segunda-feira, 28 de maio de 2012

Para refletir - Think about it

Como não dá pra fazer um post legal hoje porque estou com muito dever de casa acumulado pra fazer devido às viagens do fim de semana, deixarei apenas uma frase da aula de hoje para reflexão. Para mim, ela tem muitos significados. E pra você? 

 AONDE QUER QUE VOCÊ VÁ, O CÉU SERÁ DA MESMA COR.

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 As I cannot make a good post today because of many homeworks to do according to many trips from weekend, I will only drop a message for your reflexion. It has lots of meanings for me. What about you? 

WHEREVER YOU GO, THE SKY IS THE SAME COLOR.

sábado, 26 de maio de 2012

Resumo da primeira semana - First week summary

Não, eu não deixei de postar durante todo esse tempo para deixá- los curiosos.  Porém, acho que o efeito até que me caiu bem.  Afinal, nada melhor do que cultivar tal sentimento no coração do um leitor.  Então, vamos ao que aconteceu desde o primeiro dia de aula. Ele foi um pouquinho diferente do que costuma ser na ILAC, pois era feriado e a responsável pelo avanço do domínio britânico ao longo do século XIX, rainha Victoria, era homenageada com a presença do ilustre príncipe Charles aqui na cidade.  Então, apenas procedemos ao teste de nivelamento e fizemos um tour pelo centro da cidade (downtown) a fim de conhecermos os prédios onde os diferentes cursos são ministrados e acabamos não tendo aula.  Apesar de simples, devo dizer que foi muito agradável vivê-lo, pois tive contato com um grande número de pessoas vindas de todos os cantos do mundo, coreanos e japoneses.  Sim, eles são muitos.  E vão dominar o mundo. Além disso, pude conhecer a simpatissíssima Nadia, que nos apresentou as regras básicas de convivência para não ter problemas em um ambiente cosmopolita como Toronto. Encontrá-la também foi um acontecimento especial, pois nunca tive a oportunidade de conhecer um representante da Síria, país de origem de um de meus antepassados.  Maravilhoso! Nos dias seguintes, a vida estudantil finalmente desabrochou.  Melissa, minha professora em "General English" (inglês geral), demonstrou-se uma excelente profissional, pois, além de extremamente inteligente, mostrou, como nunca tinha visto antes, como dominar uma turma sem se mostrar chata, tirana ou burocrata.  Sinceramente, estou contente com ela.  Estava preocupado, pois estudar tem sido algo complicado de realizar nos últimos tempos devido a fatores psicológicos e ela tem conseguido com que eu até faça os "homeworks" indicados. No entanto, nem sua doçura, nem a admiração por sua competência puderam evitar o que estava por acontecer nos dias seguintes.  Brasileiro não foi feito pra isso.  Não adianta, não funciono assim.  E como é interessante perceber isso, pois toda a crítica que fazia aos colegas que não eram sérios nos estudos ou no trabalho revelou-se hipócrita e o primeiro choque foi certeiro.  Pancada dura. Acrescente ao fato outros detalhes, como dificuldade em construir novas amizades, pois aqui minha simpatia não é vista de forma muito receptiva, pelo menos pela cultura asiática e eles formam a maioria, comprar um celular temporário, o mais baratinho custa só CAD$ 100,00, a falta de sorte para descobrir um lugar pra malhar, praticamente impossibilidade de se conseguir um plano de internet para o iPad (eu não suporto mais ficar) e a confusão na hora de interpretar um contrato já assinado que me prometia elevadas multas, e acabei abatido. Sei que tudo isso aparenta ser apenas futilidade, mas, quando se vive sozinho num lugar em que não há nada com o que se identificar, acaba rolando um sentimento de deslocamento.  É como se eu fosse uma árvore sem raízes, prestes a cair a qualquer momento.  Entretando, essa experiência me fez interpretar muitas outras histórias de forma bem diferente, como, por exemplo, os sentimentos da minha querida tia Tyda quando de seu estabelecimento nos Estados Unidos há cerca de 20 anos atrás. Após dois dias "de bode", finalmente deixei de evitar o mundo e de reagir como uma criança de 3 anos.  Sobreviver aqui exige flexibilidade e força para evitar que os choques culturais (são muitos, acredite) e as outras dificuldades te dobrem os joelhos. Passado o aprendizado mor da semana, é hora de ir desvendar os mistérios do mais antigo parque nacional e um dos maiores símbolos do Canadá, Algonquin Park.  Como biólogo, seria terrível vir a um país cujas maiores atrações são as belezas naturais e não visitá-lo.  Por enquanto, a maior experiência promete ser o passeio de canoa, quando será possível ver ursos, castores e alces, as vedetes do lugar. Se estou animado?  Vocês precisavam ver o cenário do outro lado da janela!  Um verdinho claro das folhas jovens primaverís convidam meus olhos a bailar pelo paraíso. Em tempo, gostaria de me desculpar pela forma às vezes um tanto ininteligível de escrever.  Porém, se o faço, não é porque desejo ser incompreensível, afinal ninguém escreve pra isso, mas porque não desconsidero o poder criativo da mente de meus leitores e muito menos sua inteligência.  Pegue-me, se puder! Obrigado pelo carinho e amor de todos.  Vocês têm sido meu alicerce durante os momentos de dificuldade e a agarra para me segurar. Até o próximo post!

terça-feira, 22 de maio de 2012

Alguém me ajuda? - Some help, please!

Hoje consegui fazer o transporte das fotos para o iPad, mas não consigo enternder o porquê do "Blogger" não me deixa postá-las. Alguém sabe como fazê-lo? ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ I want to post some pictures from Toronto, but "Blogger" doesn't allows me doing it with iPad. Could someone help me please?

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Um dia simples e cheio de significado - A simple, but meaningful day

O terceiro dia começou bem tarde e a primeira pessoa que encontrei foi a minha reservada e tímida irmã russa adolescente, Samantha. Não rolou mais do que um simples bom dia e ela logo desapareceu na direção de seu quarto. Depois disso, só a vi rapidamente à tarde e nada mais. Espero que amanhã possamos ter novas oportunidades.

A casa estava vazia e nenhum sinal de vida pude encontrar. Tomei o meu café-almoço e retornei para o quarto na tentativa de finalizar o post anterior.

Algum tempo se passou até que rangidos ecoaram por todo o assoalho da casa completamente feita de madeira e a oportunidade de fazer contato com alguém se reacendeu. Abri a porta e nada. Talvez alguém tenha ido ao banheiro. Resolvi deixar a porta aberta enquanto trabalhava no iPad. Depois de um tempo, voltava Samantha do banheiro com uma toalha envolvendo seus cabelos, sinal de que acabara de sair do banho. Um pouco constrangida de olhar para dentro do meu quarto, algo realmente inevitável, seguiu mais uma vez silenciosamente o seu rumo. Talvez deixar a porta entreaberta pudesse render melhores frutos.

Voltei à redação e, após algum tempo distraído, notei uma presença diante da porta. Não havia ninguém, apenas um balão comemorativo do aniverário de Eyad, meu irmão árabe. Enfim, apenas guardei o simpático "happy birthday" comigo e continuei sozinho debruçado sobre a escrivaninha.

A vez seguinte foi a do meu pai que, nada tímido, perguntou sobre a noite anterior. Se macaco quer banana? Ah, logo aproveitei a chance e passamos um grande tempo conversando enquanto ele consertava a fechadura da porta do quarto do meu futuro irmão japonês. Aqui é assim, cada oportunidade que surge precisa ser aproveitada para praticar e aprender o ao máximo o idioma. Além disso, Michael e Ellen são sempre pessoas muito agradáveis de se ter por perto e sua disposição em desenvolver um belo dedo de prosa está sempre presente, o que sugere aquele delicioso gostinho de se sentir em casa.

Como papear com ele faz com que não vejamos a hora passar, notei que precisava sair o mais rápido possível para tentar pegar as lojas do Eaton Centre abertas e solucionar o problema das fotos aqui no blog. Daí já viu né, o mister atrapalhadinho da Estrela aqui saiu todo atrasado rumo ao metrô.

Chegando ao shopping, foi impossível não me encantar com a quantidade de vida que se manifesta naquela simples esquina da Yonge com a Dundas St. Batman e Homem Aranha posando para fotos ao lado de radiantes crianças sorridentes, a mulher estátua com roupas do século passado executando seu glorioso espetáculo, os rapazes sem camisa realizando seus inúmeros passos de "street dance", o grupo religioso que alertava sobre o fim do mundo e o jovem e descolado cabeludo que manipulava a esfera translúcida por sobre os braços, costas e pescoço, tudo ali acontecendo assim, numa simples e admirável comunhão.

Após muito andar e finalmente localizar as lojas da Sony, Future Shop, Apple e, pode ficar feliz Jackie, da Michael Kors, dentro do grandioso Eaton Centre, concluí que não daria pra resolver o problema das fotos naquele momento. Sabem o que foi? Ainda se lembram de que alguém muito figura foi pra Londres e não carregou consigo uma básica câmera fotográfica? Pois é, acho que ele deve ter ido pra lá na companhia do mesmo Zé que veio pra cá, com a diferença de que o canadense é um tantinho menos lerdo e se lembrou de trazer a máquina, mas trocou o cabo USB pelo RCV.

Então, frustrado e sem perspectivas de resolver esse problema, pois o mesmo já não é mais fabricado por ser de um modelo muito antigo, segui sem rumo pelas ruas de "Downtown Toronto".

Foi então que um sino ecoou e chamou minha atenção. Uma grande igreja e ao fundo um belo céu azul iluminaram meu sentido predileto. Uma imagem que modificou os anseios do meu coração. E adivinha só o que tinha logo ao lado! A fantástica prefeitura da cidade. Construída lá nos idos dos anos 60 e ainda com seu ar de modernidade. Fotos, fotos e mais fotos transbordaram num clic-clic sem parar.

Recobrada a auto-estima e animação, era hora de retornar aos Gabriels, pois é dia de churrasco e a família inteira já deveria me esperar, além do novo "cuia" (irmão mais velho em filipino) vindo diretamente do Japão.

Cheguei em casa, tirei o tênis (cultura local) e corri pra ver se havia movimento na área da churrasqueira e, para minha total felicidade, havia muita gente lá!

Os gêmeos Samantha e Stas (russos, mas descendentes de coreanos), o japonês ShoHei, meus pais (Michael e Ellen), mais e a querida Mikki já degustavam contentes das suculentas costelinhas suínas e espetinhos de frango. Juntei-me ao grupo e começamos a conversar.

Muitas curiosidades sobre o Japão e outros assuntos depois, Michael iniciou um daqueles que prendem a nossa atenção e que nunca conseguimos evitar: histórias de incidentes com espíritos no hospital onde trabalha durante o turno da noite. Apesar de bastante cético sobre o assunto, não dá para evitar a vontade de continuar, visto que sou fã do seriado "Ghost whisperer" (sussurro de fantasma). E ele contava histórias tão eletrizantes, que me sentia como se estivéssemos sentados em volta de uma fogueira num típico acampamento adolescente. Meio fantástico mundo de Bobby, eu sei, mas quem me conhece, sabe que sou muito mais divertido desse jeito.

Pausa, só mesmo porque nossa "mommy" queria servir um chá japonês preparado especialmente em homenagem ao nosso novo irmão. Daí já viu, né! Uma embalagem com aquelas letrinhas confusas do Japão, um representante oficial do local e Fábio Bastos no mesmo bat-lugar não poderiam resultar em outra coisa, botei o rapaz pra ler todos aqueles kanjis, traduzir para o inglês e ainda me ensinar a falar tudinho em seu idioma natal. Alguém tinha de ter filmado...

Para promover uma maior socialização, saquei uma ótima carta da manga: meu jogo CAN-CAN (semelhante ao UNO, pra quem não conhece). Como não lembrava das regras, tive de reler o manual e então foi a vez do novo amigo oriental se vingar e tive que ler tudo em português e traduzir para o inglês. Muitas risadas e momentos felizes se sucederam.

Depois de tudo e um telefonema via skype para a querida Natália (a amiga da despedida de um dos posts anteriores), nem parece, mas já era quase onze da noite. Recolhi-me rapidamente e vim contar a história pra vocês. Apesar de cansativo, é sempre um prazer compartilhar.

Obrigado por me estimularem neste trabalho, pois, além de fazer bem pra vocês, afaga o meu espírito. 

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I'm not sure if I will be able to translate something before coming back to Brazil. I'm so sorry. If somebody could help me in this issue, I'd be so glad about that.

domingo, 20 de maio de 2012

Segundo dia - Second day

Hoje o café da manhã começou com um agradável bate-papo com a Ellen e a pequenina Mikki se esbaldando de brincar com o presentinho que trouxe pra ela do Brasil, o que, aliás, me encheu de felicidade porque adoro presentear.   E essa conversa se transformou numa aula de inglês, que se desdobrou num banho de novas culturas, que desencadeou no surgimento de uma nova amizade e culminou num nascimento.  Pois é, simples assim, uma nova mãe acaba de nascer em minha vida.  Ellen é realmente uma pessoa fantástica e tê-la conhecido foi realmente uma bênção.

Mais tarde precisei ir à farmácia e, assim como os supermercados, é um excelente lugar ganhar vocabulário e melhorar o inglês.  Aprendi muita coisa lá.  Adorei o passeio!  E, óbvio, me fiz a festa com os produtos que não existem no Brasil e têm um precinho nada convidativo por aqui.

No retorno dessa segunda aula de inglês do dia, encontrei com minha família prontinha para ir a um passeio no High Park.  Já no caminho, árvores, casas e a atmosfera local já começaram a abrir as comportas da felicidade.  O bairro em que estou vivendo é simplesmente um sonho.  E olha que nem é a parte rica da cidade.

Chegando ao destino do nosso piquenique em família, comecei a perceber o porquê da minha necessidade de procurar um dentista bucomaxilo quando voltar, a natureza eclode neste lugar.  "Robins" (papo-roxo, um tipo de pássaro), patos (aparentemente da mesma espécie que vi em Londres), "chipmunks" (um tipo de esquilo em miniatura), peixes nadando em águas cristalinas sobre belas algas de fundo num pequeno lago e árvores de todos os tipos e cores, variando do carvalho à cerejeira, com suas 1.500 flores, fizeram a festa do humilde biólogo.  Daí surgiu um pensamento:  "se num parque urbano o coração palpita desse jeito, imagino o que vai acontecer se conseguir ir à província de Alberta e provar do famigerado Banff National Park".  Na boa, este lugar é um "desbunde".

Sentamos num belo gramado e provamos um apetitoso prato canadense, o "Poutine".  Rolaram também tortilhas, suquinho de maçã, frutas, biscoitos, doces e bolinhos.  Foi excelente para curtir os irmãos e conhecer um pouquinho melhor o meu novo pai.  Tivemos bons momentos para conversar e pude saber mais de sua história.  Apesar de bastante reservados, consegui aproximar-me um pouquinho mais dos gêmeos russos, Stas e Samantha, além de me divertir com as agradáveis brincadeiras de futebol e frizbie com a irmãzinha de 5 anos.

Ao final da tarde, experimentamos meu primeiro passeio a bordo do "street car", um tipo de bondinho que anda pelas ruas da cidade.  Dali passamos por um lugar dominado pelos restaurantes portugueses, depois pela famosa "Litle Italy" e finalmente chegamos ao destino desejado:  Chinatown.  A daqui não é tão enfeitada quanto a londrina, mas parece que vende de tudo nos preços mais baixos que já vi.  Pra quem gosta, até bolsas da "Louis Vuitton" encontrei lá.  Só não vou garantir sua autenticidade porque senão irão rolar milhares de encomendas.

Finalmente chegou a hora do almoço e o cardápio escolhido chegou a me intrigar pelo estilo tão exótico, comida vietnamita.  Pela primeira vez na vida teria a oportunidade de experimentá-la.  E foi assim que começou, com um pouco de chá.  Completamente sem açúcar, pois o que importava no caso era a questão química da coisa e não exatamente o sabor, explicou papai.  Depois vieram os pratos, cada um mais vistoso do que o outro.  O que mais me chamou a atenção foi o do irmão Stass, que continha um macarrão completamente branco e o nome simpático "Poh".  O meu tinha um super camarão com um molho indecifrável, uma bela porção de porco, arroz branco, salada e um molho apimentado que nem ousei tocar.

Ao sair do restaurante me deparei, agora um pouco mais próximo, com a majestosa CN Tower.  Alguns cliques depois, aproveitamos pra andar até chegar a outro famoso lugar, Kensington Market.  Porém, como estávamos de passagem para ir a "Downtown", nem curtimos direito.

Já na porção mais movimentada de Toronto, aproveitamos para alguns cliques diante da Galeria de Arte de Ontario e do enorme Eaton Centre, em frente ao qual pudemos observar um pouco do malabarismo com facas de um artista de rua.  E foi então, diante de uma grande aglomeração, que me lembrei ter lido no guia turístico que , no cruzamento entre Yonge Street e Dundas Street (nomes de ruas), seria o ponto mais importante onde segurança poderia ser considerado um quesito frágil de Toronto.  Por isso, resolvi perguntar ao Michael se realmente tinha com o que me preocupar por ali.   Foi quando uma coisa me surpreendeu:  "é verdade sim, você deve ter bastante cuidado e não deixar as sacolas das compras soltas pelo chão".  Foi impossível não ironizar internamente.  Se pudesse ser essa a minha preocupação no Brasil...

Voltamos pra casa, tomei um banho e o dia quase acabou.

Naquela altura do campeonato, esperar ainda ter energia para sair, não poderia esperar isso de mim.  Só que a previsão de oportunidades para o período não indicava pancadas de som para desenferrujar o esqueleto nos próximos sábados de viagens pela região e a vontade de entender o estilo noturno canadense de dançar foi impossível evitar.  E lá fui eu desvendar...

Cheguei sem dificuldades à Gloucester Street e a falta de fila pra entrar indicava que não tinha nada lá.  Bateu aquele friozinho na barriga, mas o segurança na porta me deixou entrar e o mundo se abriu diante de meus olhos.

A música não era lá o meu estilo predileto, o lugar não muito espaçoso, apesar dos 3 andares de boite, mas o povo que trabalhava lá era simpático e muito educado.  Já gente bonita na pista...  Fica difícil considerar quando se está acostumado com o padrão brasileiro.  Daí percebi um pouquinho mais porque o nosso povo é considerado bonito diante do leque mundial.  Saldo da noite:  um amigo  brasileiro e uma peruana.

Dali fui ao McDonald´s lanchar e, logo depois, precisei procurar fôlego pra enfrentar o iminente assalto, que parecia praticamente impossível de se evitar, no taxímetro para retornar ao meu novo lar.  Ainda bem que dele eu pude me esquivar, pois o milagroso ônibus da madrugada passou pela Bloor Street para me buscar.

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Next post only in Portuguese version for a while. I´m sorry again, but I´ll try to put a Google translation before a real one in way to reduce your thirst for new stories. Compensation: I´ve already made my first English joke and I love did it. But I won´t share it in Portuguese because it wouldn´t make sense. Let´s try to show it: As we were leaving the High Park, dad was in doubt about which of two paths to choose to go home. One goes faster, but the other lead us to Keele St, our home´s street.

Dad: - I´m not sure about which of them I have to choose. This one goes faster, but the other is going to Keele.
Me: - I don´t wanna go that way (Keele one).
Dad: - Why not?
Me: - Because it´s going to Kill.

I know it´s not so funny, but my mom laughed a lot and she made my day.

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Primeiro dia no Canadá - First day on Canada

O avião decolou um pouquinho atrasado do aeroporto internacional do Rio de Janeiro às 21:15 e chegou ao aeroporto internacional de Nova York às 06:25 da manhã. Considerando-se que esse 06:25 da manhã corresponde, na verdade, a 07:25 da manhã no Brasil, dá pra perceber de que se trata de uma viagem muito cansativa, principalmente porque foi muito difícil dormir durante o voo e, diga-se de passagem, nunca consigo. Para melhorar tudo isso, some uma pitada de fila interminável para a passagem pela imigração e uma conexão de horário apertado para Toronto, tem-se ai um belo Fabinho desesperado.

Porém, ao contrário do que tudo indica, minha vontade era mesmo de ficar em Nova York. Poxa, não tem como olhar para o Empire State Building da aeronave e não querer ficar um pouquinho mais. Mesmo de longe, a "Big Apple", mais uma vez, tomou meu coração.

Enfim, com coração apertado ou não, meu objetivo era Toronto, e lá fui eu. E vim e corri e venci. Logo entrei no avião da American Eagle e já estava me despedindo da majestosa Manhattan pela janela. Um dia ainda haverei de voltar. Pode esperar! Então, mais 50 minutos de voo e eu chegaria a Toronto.

Entretanto, antes disso, foi impossível não notar a quantidade do verde que cobre o estado de Nova York. E depois dizem que já destruíram todas as florestas de lá... Pois eu fiquei encantado com tamanho tapete verdinho que eu via, via e não cansava de olhar. E só começou a se danificar, quando já estava pra chegar a Buffalo, perto da divisa com o Canadá. Adeus Empire State, foi maravilhoso rever você.

Mas o que eu não poderia esperar é que uma grande surpresa estaria por vir. O avião começou a passar por perto do Lago Erie e, a seguir, pude ver um rio tímido saindo dele e seguindo adiante, o tal do Niágara. Como ele estava muito à direita do meu campo de visão, julguei que não seria capaz de tentar avistar o espetáculo assombroso que 2 minutos depois meus olhos duvidariam acreditar que seriam testemunhas: as cataratas do Niágara.

Sinceramente, um dia lindo como hoje e aquelas quedas fantásticas, não poderiam combinar melhor. Bons presságios estavam adentrando em minha alma e a esperança de que a experiência no Canadá seria ótima já era fato em minha emoção. 

O voo continuou sereno, mas meus olhos não conseguiam desgrudar daquela janelinha. Pois é, consegui viajar no cantinho mais cobiçado da aeronave. Primeira vez! E foi maravilhoso, pois a experiência seguinte valeu tanto quanto a anterior, pois, como já estávamos perdendo altitude na preparação para a aterrissagem no aeroporto internacional de Toronto, já nos localizávamos abaixo das nuvens e o efeito que isso causou sobre a paisagem azul do rio Ontario foi simplesmente indescritível. Raios de sol perfuravam as frestas das nuvens e como se estivesse numa floresta de feixes solares, percebia-os tocando a superficie daquelas águas calmas e doces. Um efeito tão poético que nem mesmo Drummond seria capaz de escrever.

Eis que surgia então o símbolo mais marcante de Toronto da arquitetura canadense e talvez o mais  importante tambem:  CN Tower, a maior torre sem sustentação do mundo!  Linda demais!   Com o verde bordo que colore toda a cidade então, ficou majestosa.  Pousamos no Toronto Pearson, que apesar de aparentemente imenso, não provocou a tristeza das filas da imigração americana e o sentimento de não saber para onde ir.  Tudo muito bem sinalizado.   Peguei o serviço de transfer e segui para a casa da minha família anfitriã.

Passados 30 minutos e já estava lá. Não era tão distante o quanto imaginei.  Quando a porta se abriu, um sorriso amigo e a simpatia em pessoa me receberam com muito carinho, na figura da minha mãe do Canadá, Ellen, que me serviu um lanche bastante gostoso e conversou comigo durante um bom tempo sobre diversos assuntos.   Sabe aquela pessoa tão amável que você conversa por horas e nem percebe o tempo passar? Pois é, foi assim. Em seguida, conheci o meu quarto, arrumei ligeiramente as coisas e parti para a minha primeira aventura na cidade mais cosmopolita da Terra. 

A estação do metrô, Keele Station, não fica distante da casa super aconchegante onde me hospedei. 20 minutos depois, finalmente cheguei à estação mais próxima da escola, mas como sou muito atrapalhado, sempre pego a direção oposta à que realmente deveria tomar e logo fui parar no número 600, ao passo que deveria estar no 920.  Percebida a mancada, o enroladinho aqui deu meia volta e foi curtindo o ar da cidade até chegar ao prédio da ILAC (International Language Academy of Canada).  Até lá, muita coisa diferente pelo caminho. Tulipas amarelas, roxas, multicoloridas e pessoas de diferentes estilos, também vestindo muitas cores que jamais sonharia em ver numa pessoa em pleno Rio de Janeiro.  E mais um pouquinho Toronto ganhou meu coração.

Encontrei a escola. Conversei com a moça da recepção. Pedi algumas informações e parti para a nova aventura.  Botei as canelinhas pra funcionar!  E lá estava eu passando pela igreja e andando por toda a rua.  Caminhei por um grande trecho, observando pessoas, estilos, construções, flores, temperatura, bichos e tudo aquilo que poderia acrescentar à confecção da imagem que eu faria da cidade.

Ao chegar na Dundas Street, segui rumo à Yonge St e sabia que logo chegaria ao ponto de referência da cidade: o shopping Eaton Centre.  Lá, como todo bom brasileiro que viaja ao exterior, logo dei um jeitinho de procurar a loja da Apple.  Depois de muito conversar com o vendedor, resolvi fazer uma experiência de duas semanas com o famoso iPad 3 e, caso não gostar, poderei pegar meu dinheiro de volta.  Será que vai rolar?   Até o momento da edição deste texto, estou bem satisfeito com a aquisição, apesar de ainda estar enrolado com a colocação dos acentos.

Depois dos rodeios na loja da maçãzinha que faz mágica no coração da gente, voltei pra casa e você não vai acreditar no que estava esperando por mim.  Olha, para um primeiro dia desses, um banquete de comida japonesa não era o que eu poderia sonhar.   Não preciso nem dizer que fiquei mais feliz do que formiguinha dentro do pote de açúcar, né!

Enfim pessoal, foi um dia muito feliz pra mim e espero que vocês possam ter sentido um pouquinho de toda essa alegria aí dentro tambem.  Amanhã contarei mais histórias. Perdoem-me pela ausência de fotos, mas tive um probleminha técnico aqui.  Vontade de posta-las nao faltou.  Ja tenho inúmeras.

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I can't translate it today dear friends. I'll try it another day. I'm sorry.

quarta-feira, 16 de maio de 2012

#ostra - #oyster

Abrirei um espaço no blog que não tem a ver com a viagem ao Canadá para compartilhar uma linda homenagem que recebi do blog "Adornando a vida".

@soniasalim, muito obrigado pelo carinho!  Sua amizade é um diamante que tenho guardado em meu coração!

http://soniasalim1.blogspot.com.br/2012/05/fiel-amigo.html

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I will open a space on the blog that has nothing to do with the trip to Canada to share a beautiful tribute that I received from the blog "Adornando a vida" ("adorning life" in Portuguese).

@soniasalim, thank you very much for your affection!  Your friendship is a diamond I have kept in my heart!

Minha nova família - My new family

Stas (russo), Eliabe (brasileiro), Dong (coreano), Ellen (filipina), Eyad (árabe saudita) and Mikki (canadense) na festa surpresa de aniversário do Eyad.
Stas (Russian), Eliabe (Brazilian), Dong (Korean), Ellen (Phillipine), Eyad (Saudi) and Mikki (Canadian) in the surprise birthday party for Eyad.


Hoje já é véspera da minha viagem e, portanto, chegou o momento de revelar a vocês um pouco mais sobre a minha nova família no Canadá.  No primeiro momento, fiquei apenas sabendo que se tratava de um casal de 36 anos e de uma menina de 5, o que, como vocês já leram abaixo, me deixou muito feliz e animado.  Depois, descobri que teria mais 6 irmãos de diferentes nacionalidades e fiquei ainda mais contente!

Como Toronto é a cidade mais multicultural do mundo, já bem disseram que encontrar um canadense por lá é uma das tarefas mais difíceis.  Por isso, já era de se esperar que minha família anfitriã não seria necessariamente de origem canadense.  De fato, eles são filipinos e, pelas fotos e conversa que já tive com a Ellen (minha futura mãe) via facebook, pude conhecer um pouquinho mais sobre essa simpática família e notar o quanto serão amáveis comigo.

Estou muito confiante de que fui abençoado com a família escolhida para mim e de que viveremos ótimos momentos juntos.  Digo isso principalmente porque um brasileiro que já morou na casa deles anteriormente comentou comigo que eu irei me amarrar neles!

Então, meus queridos amigos, tenho ótimas perspectivas sobre meus anfitriões e acredito que a experiência em Toronto será simplesmente fantástica.

Torçam por mim!!!

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Today is the eve of my trip, so it's time to reveal to you a bit more about my new family in Canada.  At first, I just knew that it was a couple of 36 years and a girl of five, which, as you have read below, let me very happy and excited.  Then I discovered that I will have most six brothers from different nationalities there and I became even happpier!

As Toronto is the most multicultural city in the world, find a Canadian there is one of the hardest tasks as someone said.  Therefore, it was expected that my homestay family would not necessarily be of Canadian origin.  In fact, they are Phillipines and I could know more about this friendly family through the pictures and  conversation that I have already had with Ellen (my future mother) via facebook and notice how nice they will be to me.

I am very confident that I was blessed with the family chosen for me and that we will live a great time together.  I say this mainly because a Brazilian who has lived in their house earlier told me that I will tie me in them!

So my dear friends, I have great prospects about my hosts and I believe that the experience in Toronto will be simply fantastic.

Cheer for me, please!

domingo, 13 de maio de 2012

Cheiro de novas amizades - New friendships' smell



Hoje recebi o primeiro e-mail da família que me acolherá em Toronto e, para minha supresa, não será de apenas 3 integrantes como supunha.  Terei mais 6 irmãos:  1 coreano, 2 russos, 1 saudita, 1 brasileiro e 1 japonês, todos estudantes de intercâmbio.  Uau!!!  Estou começando a gostar da idéia!  Acho que será tudo uma grande diversão.  Já sinto o cheiro de novas amizades no ar!

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Today I received the first e-mail message from my homestay family from Toronto and for my surprise it won't has only 3 components how I supposed it would be.  I will have plus 6 brothers there:  1 Korean, 2 Russians, 1 Saudi, 1 Brazilian and 1 Japanese.  Wow!!!  I'm starting to like this idea!  I think it will be really funny.  I already can feel the new friendships' smell in the air!

sábado, 12 de maio de 2012

Mais uma despedida - Another farewell

Me & Jackie

A linda loirinha da foto é a minha querida amiga Jacqueline e hoje nos reunimos para uma despedida em grande estilo, regada a comida japonesa.  Quem nos conhece sabe que sempre adoramos esse tipo de comida e que ela tem tudo a ver conosco, principalmente porque nos remete ao mar, lugar onde nos conhecemos há 10 anos atrás. Jackie querida, obrigado pela companhia tão agradável.  Vou sentir saudades nesses dois meses.

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This beautiful blond girl on the picture is my dear friend Jacqueline and today we've gotten together for a high style farewell with japanese food.  Who knows us knows that we love this kind of food and that it refers to the sea which is the place where we'd met first time 10 years ago.  Dear Jackie, thanks for your so pleasant company.  I will miss you in these two months.

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Mala pronta! - Bag ready!



Queridos companheiros de aventura, agora falta pouco para tudo o que sonhei se tornar realidade.  Foram muitas dúvidas, planos e estudos até que Toronto se materializasse na minha vida e agora estão todos os entraves burocráticos resolvidos, só restando-me finalmente esperar apenas esta semana para decolar.  Será que ela passará tão corrida que nem verei terminar ou será uma daquelas intermináveis que nos fazem roer todas as unhas de ansiedade?  Independente do andamento dos ponteiros do relógio, estou buscando me antecipar e deixar tudo prontinho para que não seja pego de surpresa no último momento.  Já pensou largar a câmara fotográfica pra trás outra vez?  Difícil de acreditar, eu sei, mas aconteceu!  Seu amigo atrapalhado aqui já cometeu essa gafe em Londres.  Vamos ver se desta vez vai dar tudo certo.  Torçam por mim!

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Hello dear adventure partners!  Now everything I have dreamt is getting close to come true.  There were so many doubts, plans and studies until Toronto materialized in my life and now all the burocratic barriers are solved and finally it only remains me to wait for this week to take off.  Will it be so fast that I won't see it ending or will it be one of those endless ones that make us bite all our nails by anxiety?  I'm trying to anticipate myself and letting everything well done in way not being caught by surprise in the last second unattached of the clock's pointers.  Did you ever think about dropping the camera again?  Hard to believe, I know, but it did happen!  Yours jumbled friend here have already done it once in London.  Let's see if this time it will everything works.  Please cheer for me!

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Professora Carla - English teacher Carla

Fábio & Carla

Última semana de Brasil e nada da minha contratura muscular melhorar.  Será que eu terei de viajar assim?!  Ninguém merece, viu!  E com o aproximar da data de partida desta minha aventura, muitas outras coisas começam a tomar minha mente:  desbloqueio de cartão de crédito, de celular, compra de dólares (mesmo com ele nas alturas, argh!), arrumar a mala, estudar inglês e o guia turístico, lavar roupas etc.  O fato é que com tantas coisas na cabeça, fica impossível relaxar.  E a cada momento que passa, mais dúvidas aparecem!

Na tentativa de driblar toda essa ansiedade, tenho tentado ocupar minha mente com vídeos de entrevistas no youtube.  O detalhe é que estão todas em inglês e sem legenda.  Até parece que eu entendo tudo né, mas, pelo menos, vou me acostumando com alguém falando inglês no meu ouvido toda hora.  Além disso, andei fazendo umas aulas particulares de inglês com minha querida amiga e professora Carla, pois não só ouço bastante inglês dela, mas também pratico muito.  O mais legal de tudo é que ela me permite fazer aulas bem tranquilas evidenciando mais a conversação e os assuntos que me interessam.  Na aula passada, por exemplo, fomos conversar na minha academia.  Um tanto excêntrico, mas extremamente importante pra mim porque adoro malhar e não sabia absolutamente nada desse tipo de vocabulário.  Obrigado pela força querida "teacher"!

Bem, agora é concentrar no objetivo e partir pra cima!  Canadá, aí vou eu!!!!

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It's my last week in Brazil and this muscular contracture doesn't get better.  Will I have to travel this way?  No one deserves it!  And with the coming up start date of my adventure many other things hijack my mind:  credit card and mobile unlock, the dollar money purchase (even with it going so expensive, argh!), to pack, to study English and the tour book, to wash my clothes etc.  The fact is that with so many stuff on my head it's impossible to relax and more doubts appears at each moment!

I have tryed to occupy my mind with some interview videos from youtube in an attempt to deceive all my anxiety.  The detail is that all of them are in English without subtitles.  It even seems like I can understand everything, but at least I can familiarize with somebody talking in English around me all the time.  Moreover, I have taken some personal English classes with my honey friend and teacher Carla, from which I can hear a lot of English and I can talk a lot either.  The best on it is that she allows me to take flexible classes focusing conversation and the subjects I do prefer.  For exemple, we went to the gym at last saturday and I had my class there.  I know it's a bit excentric, but extremely important to me because I love to work out and I didn't know anything about these kind of vocabulary.  Thank you for helping me dear "teacher"!

Well, now it's time to focus on my target and to go on!  Canada, here we go!!!









sábado, 5 de maio de 2012

Super Lua - Super Moon


Faltam apenas 2 semanas para eu embarcar para o Canadá e minha ansiedade não tem colaborado em nada.  Tem sido difícil preparar a mala e até estou me sentindo um pouco mal, principalmente em virtude de uma contratura do trapézio que não quer melhorar.  Porém, hoje fui brindado pela Super Lua e estou maravilhado com tamanha beleza.  Como sou um de seus amantes, não poderia deixar de registrá-la e compartilhar a bela imagem com os amigos.  Agora falta pouco!

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There is only 2 weeks before my trip to Canada and my anxiety hasn't helped anything.  It has been hard to pack and I am even feeling bad mainly because of a trapezius contracture which doesn't want to recover.  However today I was gifted by a Super Moon and I am amazed with so great beauty.  I couldn't forget to register and share this beautiful picture with my friends as I am a moon lover.  Now it's getting closer!

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Hospedagem em Casa de Família - Homestay

Eu já pude participar de um programa de intercâmbio anteriormente e minha estadia havia sido em hotel em Londres.  Porém, esse tipo de acomodação não me permitiu ter contato suficiente com as pessoas do lugarde forma a melhorar o meu inglês e é por isso que eu optei pela "casa de família" desta vez.

Mas esse tipo de decisão traz consigo muitas dúvidas, como:
- que tipo de pessoas me receberão lá?
- o choque entre as culturas será muito grande?
- que afazeres domésticos eu teria de realizar enquanto membro daquela família?
- será que eles possuem animais de estimação?
- e crianças?
- como é a comida deles?
e por aí vai...

Tenho encontrado muitos relatos sobre esse assunto em minhas pesquisas pela internet.  Entretanto, o maior problema geralmente está relacionado à comida e ao choque de culturas, principalmente em casas de famílias de origem asiática.  Ainda não sei qual será a nacionalidade da minha família anfitriã, mas não acredito que isso poderia ser um problema pra mim porque uma pessoa que vive numa plataforma de petróleo está apta a viver em qualquer lugar, na minha opinião.

O que sei até agora sobre a família que me receberá é que os meus futuros pais são um casal jovem pouco mais velhos que eu e que terei uma irmãzinha de 5 anos de idade chamada Mikki.  Acho super empolgante saber que terei pais de idade bem próxima da minha, você não concorda?  E uma irmã, meu Deus!  Eu nunca pensei que teria uma na minha vida!  Será uma nova experiência porque eu só tive irmãos até agora (um deles é gêmeo comigo).

Além disso, eles não têm animais de estimação, o que era um dos meus medos por conta de meus problemas com alergia.  Obrigado meu Deus!  Outra coisa interessante nessa história toda é que a minha mãe do Canadá irá fazer aniversário durante o período em que eu estiver lá em Toronto.  Acho que poderíamos fazer uma festa bacana pra ela.

Eu estou realmente feliz com essas notícias sobre os meus anfitriões no Canadá e eu espero que tenhamos bons momentos juntos.



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I have already been in an Exchange programme before and my accommodation was at a hotel in London.  But in this way I haven’t kept contact with local people enough to improve my English and that’s why I decided to chose a homestay accommodation this time.

But such a decision brings together many doubts like: 
- what kind of people will receive me? 
- will be the culture shock big?
- what kind of house works would I have to make while being a member of that family?
- do they have pets?
- do they have children?
- how about the food?
And so on.

I have found many accounts about that issue during my research at the internet.  But the big problems usually are related to food and culture shock mainly to asian people homestay.  I still don’t know my host family’s nationality, but I don’t think it would be a problem for me because a person who can live in a petroleum platform can live anywhere in my opinion.

What I know about my host family until now is that my homestay parents are a young couple a little older than me and that I will have a five years old sister named Mikki.  It’s exciting to know that because it would be amazing to have parents at around my age, don’t you agree?  And a sister, oh Heaven!  I have never imagined I’d have a sister in my life!  It will be a new experience because I have only had brothers until now (one of them is twin to me).

Besides that, they don’t have pets and it was one of my fears because of my allergic problems.  Thanks Godness!  Another interesting information is my homestay mother’s birthday during my stay in Toronto.  We would make a nice party for her.

I’m really happy about these homestay informations for advance and I hope it will be a very good time together.